JOSÉ PINHEIRO DE FARIA CINTRA
Agradecimentos
Agradecemos
aos diretores, funcionários e estagiários dos órgãos pesquisados pela atenção a
nós dedicada e eficiente atendimento. Em especial à Profª Graziela Alves Correa, ao Prof. Vanderlei Donizete Pereira e à Maria Consuêlo de Figueiredo, do Arquivo Histórico Municipal de Franca "Capitão Hipólito Antônio Pinheiro"; à Profª Maria Margarida Borges Pansani, ao Bruno Faria, à Profª Maria de Lourdes Freitas e à Eurípeda Cintra, do Museu Histórico Municipal de Franca "José Chiachiri"; ao pesquisador histórico José Limonti Júnior, da PROBRIG - Ibiraci - MG; ao Miguel dos Reis, do Centro
de Memória de Passos - MG; à Luciana Viana Assunção, do Arquivo Eclesiástico da
Arquidiocese de Mariana - MG; e ao Paulo Renato Soares Duarte, do Memorial do Legislativo
do Rio Grande do Sul.
Sumário
Introdução
Introdução
Origens
Trajetória
Descendência
Referências
Notas
Introdução
Elaboramos mais este
trabalho, dentro de nossa proposta de oferecermos subsídios genealógicos para a
história da região de Franca - Ibiraci - Jacuí, a partir de um documento que
recebemos do pesquisador José Limonti Jr., da PROBRIG de Ibiraci - MG, que lhe
fora enviado pela pesquisadora Virgínia Dolabela, de Sacramento - MG, encontrado
na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.
Trata-se de um
documento, datado de 1806, no qual aparecem citados o Capitão Hipólito Antonio
Pinheiro e Guilherme de Barros Pedroso, figuras inconciliáveis no conflito da demarcação
de limites entre as Capitanias de São Paulo e Minas Gerais, além do Cabo
Comandante José Pinheiro de Faria Cintra, estabelecido, documentalmente,
em Jacuí - MG, no período de 1806 a 1809.
O que primeiro nos chamou a atenção, neste último personagem, foi o seu sobrenome Cintra. Logo pensamos poder tratar-se de um parente do considerado fundador de Ibiraci - MG, Capitão Felizardo Antunes Cintra. Contudo, verificamos haver maior probabilidade, a ser confirmada, de uma ascendência comum entre José Pinheiro de Faria Cintra e o Capitão Hipólito Antonio Pinheiro, cuja mãe traz o sobrenome Faria, e o pai, Gomes Pinheiro, apelidos contidos, também, na ancestralidade de José.
O que primeiro nos chamou a atenção, neste último personagem, foi o seu sobrenome Cintra. Logo pensamos poder tratar-se de um parente do considerado fundador de Ibiraci - MG, Capitão Felizardo Antunes Cintra. Contudo, verificamos haver maior probabilidade, a ser confirmada, de uma ascendência comum entre José Pinheiro de Faria Cintra e o Capitão Hipólito Antonio Pinheiro, cuja mãe traz o sobrenome Faria, e o pai, Gomes Pinheiro, apelidos contidos, também, na ancestralidade de José.
Com certeza, conforme pesquisa nossa, ainda
inédita, o sobrenome Cintra do Capitão
Felizardo tem origem distinta do Cintra
de José.
Origens
O português Manoel
Pinheiro de Faria, natural da Freguesia de São Bartolomeu de Tadim,
Termo de Barcelos, Acerbispado de Braga, filho de Antônio de Faria e de Joana Pinheiro (esta, segundo o genealogista Rafael Pinheiro de Ulhoa
Cintra Neto, descendente de Tristão Gomes
Pinheiro), casou-se na Matriz de
Nossa Senhora da Conceição do bairro de Antonio Dias, Vila Rica - MG, atual Ouro Preto - MG, às 4 horas da tarde, do
dia 25 de dezembro de 1748, com
Quitéria Antonia da Fonseca,
moradora, natural e batizada na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do bairro de
Antonio Dias, Vila Rica - MG, filha de Luiz Pedroso Cintra, e de Maria
da Gama Reis.
Fig.1 - Assento do casamento de Manoel e Quitéria
Manoel e Quitéria,
após casados, passaram a residir no Beco do Pinheiro, em Vila Rica - MG. Geraram,
pelo menos:
1. Manoel
Pinheiro de Faria Cintra, casado com Emerenciana Michelina de Ulhoa Cintra,
filha de Manoel Ferreira da Silva Cintra e de Ana Isabel Brazida de Ulhoa;
2. José
Pinheiro de Faria Cintra, nascido a 13 de abril de 1773, batizado no dia 25
do mesmo mês e ano, na Matriz de Nossa Senhora da Conceição do bairro de Antonio Dias, Vila Rica - MG.
Fig.2 – Assento do batizado de José Pinheiro de Faria
Cintra
Trajetória
José Pinheiro de Faria Cintra,
então Cabo de Esquadra pago, do Regimento de Linha, casou-se a 30 de julho de
1805, na Ermida da Ordem Terceira de São Francisco, em Vila Rica - MG, com sua
prima, Jacinta Umbelina de Ulhoa, natural de Vila Rica - MG, batizada a 08
de outubro de 1786, na Matriz de Nossa Senhora da Conceição, do bairro de Antonio Dias, outra filha do
Major Manoel Ferreira da Silva Cintra e de Ana Isabel Brazida de Ulhoa. Pela
parte paterna, Jacinta Umbelina era neta do português João Ferreira da Silva,
da Freguesia de São Miguel de Rebordoza, Bispado de Penafiel, e de Teresa Jacinta
de Jesus, natural de Vila Rica - MG; bisneta de Manoel Antonio Dias e Ana
Ferreira, e de Luiz Pedroso Cintra e Maria da Gama Reis (estes últimos, avós
maternos de José). Pela parte materna, Jacinta era neta do advogado baiano Dr.
Duarte Lopez de Ulhoa e da portuguesa Rosa Joaquina de Figueiredo Feyo, natural
da Freguesia de S. Jorge, do Patriarcado de Lisboa.
Fig.3 - Assento do batizado de Jacinta Umbelina
Fig.4 - Assento do casamento de José e Jacinta
O Major Manoel Ferreira da Silva Cintra, pai de Jacinta, nasceu a 22 de junho de 1764 e foi
batizado no dia 29, do mesmo mês e ano, na Matriz de Nossa Senhora da Conceição
do bairro de Antonio Dias, Vila Rica - MG. Ingressou no exército como soldado em 1782, passando a Cabo em
1786, a Furriel em 1790, a Tenente em 1797 e a Capitão em 1806. Exerceu o
ofício de Tabelião e Escrivão da Provedoria da Junta da Real Fazenda, e de
Escrivão de Ausentes na Comarca de Ouro Preto - MG. Casou-se a 14 de outubro de
1785, nessa mesma localidade, com Ana
Isabel Brazida de Ulhoa, aí batizada a 11 de março de 1762, formando o
casal tronco dos “Ulhoa Cintra”.
Moravam defronte à Capela da Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Vila Rica - MG, onde Ana Isabel faleceu a 21 de janeiro de 1810, sendo sepultada na Capela de Nossa Senhora do Carmo. Este casal também gerou, pelo menos: Maria Clara; Rosa; Joana; e o Tenente João Ferreira de Ulhoa Cintra.
Moravam defronte à Capela da Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Vila Rica - MG, onde Ana Isabel faleceu a 21 de janeiro de 1810, sendo sepultada na Capela de Nossa Senhora do Carmo. Este casal também gerou, pelo menos: Maria Clara; Rosa; Joana; e o Tenente João Ferreira de Ulhoa Cintra.
Fig.5 Assento
do batizado de Manoel Ferreira
Fig.6 Assento do batizado de Ana Isabel
Fig.7 Assento do casamento de Manoel e Ana Isabel
Fig.8 – Assento do óbito de Ana Isabel Brazida de
Ulhoa
José
Pinheiro de Faria Cintra, em 1806, estava
em Jacuí - MG, atuando como Cabo Comandante do Quartel e Intendência. Atesta-o o
assento do batizado de seu primeiro filho, em abril, além de dois documentos
assinados por ele: um, datado de 15 de
agosto de 1806[1],
observando-se que nesse documento não aparece o seu sobrenome Cintra; o
outro, trata-se do citado na apresentação deste trabalho, cuja imagem da
primeira folha exibimos a seguir, datado de 26 de dezembro de 1806.
Fig.9
- O documento, composto de 4 folhas, discorre sobre o encaminhamento, através
de José Pinheiro, e do Capitão Manoel Francisco Neto, de informações do Cabo de
Esquadra Guilherme de Barros Pedroso, sobre a atuação do Capitão Hipólito Antonio
Pinheiro na divisa de SP - MG, endereçado ao Capitão Comandante José da Silva
Brandão, sediado na Vila da Campanha da Princesa, atual Campanha - MG.
José deve
ter retornado a Vila Rica - MG em 1809, pois em 27 de junho daquele ano requereu,
já em sua terra natal, como Cabo de Esquadra do Regimento de Linha, "licença de um mes para resolver assuntos
familiares, e por estar sem uniforme, visto que esteve ausente em um
destacamento de Jacuí."
Fig.10 – Requerimento de José, documento sob a guarda
do Arquivo Público Mineiro
No ano de 1820, José Pinheiro de Faria Cintra encontrava-se em Vila Rica - MG,
exercendo a função de Escrivão de Órfãos, conforme atesta o documento a seguir,
transcrição publicada por Paulo Augusto Castagna[2]:
“Aos quatorze dias do mês de novembro de mil e oitocentos e vinte anos
nesta Vila Rica de Nossa Senhora do Pilar do Ouro Preto e no meu Cartório e
sendo aí presente o autor João Jose de Araújo e por ele foi trazida a Juízo a
música pertencente à herança de Florêncio José Ferreira Coutinho, [...] E do
referido, para constar, faço este Termo de Depósito em que assina com as
testemunhas presentes em José Pinheiro
de Faria Cintra, Escrivão dos Órfãos, que o escrevi. João Dias de Almeida;
Antônio José Álvares Lobato; Joaquim José de Castro Neves.”
Em
1821, conforme consta da Relação Nominal e Informação de Conduta dos Oficiais
do 1º Regimento de Cavalaria de Milícias da Comarca de Ouro Preto, José, no posto de Alferes da 3ª
Companhia, ainda vivia do ofício de Escrivão de Órfãos. Naquele mesmo ano, na Câmara Municipal de Ouro Preto, prestou
juramento de fidelidade à nova
constituição que pelo Real Decreto de [...] foi confirmada e approvada tal qual se estava fazendo no Reyno de
Portugal [...].
José
Pinheiro de Faria Cintra faleceu a 31 de julho de 1840, e foi sepultado na
Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto - MG. Jacinta Umbelina faleceu a
11 de outubro de 1844, nessa mesma localidade, sendo sepultada junto a seu
marido.
Fig.12 – Assento de óbito de Jacinta Umbelina
Descendência
Com o casamento, José Pinheiro de Faria Cintra e Jacinta Umbelina
de Ulhoa geraram descendência que se estendeu por São Paulo,
Minas Gerais e Rio Grande do Sul, assinando o sobrenome “Ulhoa Cintra”. Seus filhos:
1 – José Pinheiro de
Ulhoa Cintra, nascido a 24 de março de 1806, em Jacuí - MG, onde foi batizado no dia 08 de abril
do mesmo ano, na Matriz de Nossa Senhora da Conceição.
Fig.13 – Assento do batizado de José Pinheiro de Ulhoa
Cintra
Estudou em Ouro Preto - MG,
conforme seu discurso proferido na Assembleia Provincial do Rio Grande do Sul, na
sessão de 04 de julho de 1849, publicado no jornal Correio de Porto Alegre,
edição de 31 do mesmo mês e ano. Talvez possa ter estudado na Escola Régia da
Freguesia de Nossa Senhora do Pilar do Ouro Preto. Sua formação acadêmica,
contudo, não aparece citada em nenhum dos autores por nós pesquisados, à
exceção de Maria Medianeira Padoin, que afirma ter sido ele bacharel em Direito[3].
José era alto, corpulento, moreno, cabelos pouco ondulados, testa grande, estrábico do olho esquerdo, usava bigode, muito simpático e toda sua pessoa cheia de dignidade[6]
Fig.14 – José Pinheiro de Ulhoa Cintra
Acervo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul
Ainda
de acordo com o citado discurso, José teria se mudado para o Rio Grande do Sul
em 1826, ficando sediado, como avulso (adido), em São Gabriel – RS, no posto de
alferes, do 1º Corpo de Artilharia[4].
Provavelmente, para servir o Exército Imperial na Guerra da Cisplatina.
Com o término do conflito
cisplatino, como tantos outros, José foi morar em Rio Pardo - RS, aquartelando-se na
famosa Fortaleza Jesus, Maria e José, construída em 1752,
às margens do Rio Jacuí, na embocadura deste com o Rio Pardo, importante ponto
estratégico militar na região.
E foi naquela localidade que José
casou-se, na Matriz de Nossa Senhora do Rosário, às seis horas da
tarde, do dia 03 de dezembro de 1830, com Ricarda Elisea da Silva, natural da
Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Cachoeira - RS, prima irmã do General
Manuel Luís Osório[5]; filha
de Antonio Coelho da Silva e de Maria Antonia Coelho de Magalhães. Geraram cinco filhas e um filho, o Tenente - Coronel Jayme
Pinheiro de Ulhoa Cintra, que se casou com Maria Izabel Marques de Souza, sobrinha do Conde de Porto Alegre - RS.
Fig. 15 – Assento do casamento de José e Ricarda
Contrariando o espírito conservador
e monarquista de sua família, José abraçou
a causa da Revolução Farroupilha, defendendo-a com constancia e coragem (discurso citado), fato esse que
muito contrariou seu irmão Delfino. Ainda conforme suas próprias palavras:
...desde a minha juventude fui idolatra da liberdade,
e por amor d’ella muito tenho soffrido; os meus precedentes attestão esta
verdade, e os factos fallão em meu abono: segui a cauza da revolução desta
Provincia; por que me persuadi que podiamos ser republicanos; errei de certo;
mas eu me sacriffiquei por ella, durante nove annos ...
Outros mineiros, também, atuaram no
movimento gaúcho. Dante de Laytano cita os irmãos, Tenentes - Coronéis, José da
Silva Brandão (Filho) e Rafael Fortunato da Silva Brandão, filhos do Cavaleiro
da Ordem de Avis, Brigadeiro José da Silva Brandão (citado no documento - Fig.
9), falecido em São Paulo a 08 de março de 1831, e de Ana Sanches de Seixas da
Silva e Ávila Brandão; o músico Joaquim José de Mendanha, autor do Hino Rio - Grandense;
o médico formado na Universidade de Edimburgo - Escócia, Dr. Marciano Pereira Ribeiro;
o comerciante Francisco Modesto Franco; o Padre Antônio Pereira Ribeiro, tio do
Dr. Marciano, e o industrial Domingos José de Almeida.
José conseguiu
ficar como suplente de deputado da 1ª Assembleia Provincial do Rio Grande do
Sul, eleita em 1834, assumindo o cargo, em meados de março de 1836, quando
quase todos os titulares (legalistas) encontravam-se ausentes. Laytano afirma
que foi na Assembleia que a Revolução Farroupilha foi inteiramente preparada em todos os seus pormenores, estando José
entre seus mentores.
Ao
eclodir a Revolução Farroupilha, José engajou-se em suas fileiras como homem de gabinete e pensamento, sendo aí
considerado uma das maiores mentalidades.
Contudo, não deu um apoio passivo, mas um
empréstimo de dinamismo absolutamente criador da farrapiada[7].
Como jornalista, publicou diversos artigos nos jornais, nos quais exaltava a
causa farrapa, versando também sobre
temas políticos e administrativos.
Durante a existência da República
Rio - Grandense (1835-1845) José exerceu as funções de Ministro da Justiça, e do
Exterior. No desempenho da primeira função, foi o autor do decreto do sequestro
de bens dos inimigos da Nação Rio - Grandense, medida, segundo Dante de Laytano, de forte responsabilidade e de forte
repercussão no ambiente econômico do novo país, mas que se impunha como
exigência imediata dos interesses público e político[8].
Na segunda, foi enviado, em 1836, como Ministro Plenipotenciário, à República
do Prata (Argentina) e ao Paraguai, difícil missão desenvolvida com capacidade
e grande discernimento político. Deixou uma farta e interessante
correspondência sobre suas atividades diplomáticas. Também foi ministro da
Marinha e da Guerra.
Secretário Militar de Bento Gonçalves da Silva, recebeu a patente de
Coronel, para melhor proveito de seus atributos militares.
Em 1842, por ocasião da formação da
Assembleia Constituinte da nova República, que também desempenhou funções
legislativas, José foi eleito com 1.964 votos, sendo o 17º mais votado entre os
36 eleitos. Foi então formada uma comissão para elaboração do texto
constitucional, da qual José foi um dos membros. Segundo Sousa Docca, José é um dos maiores vultos farroupilhas, não só pelo seu valor mental,
como pela inteireza de seu caráter, pela sua bravura e firmeza nos seus ideais[9].
Pelas interferências do deputado
provincial Dr. Israel Rodrigues Barcellos, na sessão legislativa, de 04 de
junho de 1849, anteriormente citada, José teria sido vítima de várias agressões
físicas. Em 1847, próximo a Caçapava do Sul, onde morava, sofreu ataque de 3
indivíduos, escapando milagrosamente incólume.
Sua casa, hoje tombada pelo IPHAE,
conhecida como Casa dos Ministérios, ou Casa de Reunião dos Farrapos, serviu
para instalação dos ministérios da República Rio - Grandense, quando a cidade foi
instituída a segunda capital farroupilha. Lá funcionou a tipografia do jornal
oficial da revolução, “O Povo”, onde foram impressos 116 números dos 160
publicados. Atualmente é um dos pontos turísticos da localidade. Há em Caçapava
do Sul uma rua denominada Ulhoa Cintra.
Após a conciliação de 1845 (a Paz do
Ponche Verde), José exerceu os cargos de subdelegado de polícia, Juiz Municipal e 1º suplente de Juiz
de Órfãos, em Caçapava do Sul, onde, também, elegeu-se vereador.
Voltou a ocupar cadeira de deputado provincial
nas legislaturas de 1848/49 a 1854/55, e de 1863/66. Em seu trabalho sobre o
parlamento gaúcho, Sérgio Costa Franco afirma que José, em sua vida parlamentar deste
período, esteve sempre ligado ao Partido
Conservador[10].
Era também correspondente, em sua cidade, do Instituto Histórico e
Geográfico do Rio Grande do Sul, sendo um de seus idealizadores. Foi
colaborador de "O Guayba", jornal literário que circulou em Porto Alegre - RS de
1856 a 1858[11].
2 – Delfino Pinheiro de Ulhoa
Cintra, nascido a 23 de julho de 1807, em Jacuí - MG. Aos vinte anos de idade ingressou na Faculdade
de Direito de São Paulo - SP, terminando o curso em 1834. Exerceu a magistratura
pelo interior de São Paulo. Foi
deputado da Assembleia Provincial de São Paulo, nas legislaturas de 1838/39,
1844/45, 1850/51 e seguintes até 1858/59, e 1962/63, ficando como suplente na
de 1840/41. Delfino era alto,
cheio de corpo, bem moreno, rosto grande, barba raspada, cabelos pretos, gênio
folgazão. Possuía dois timbres de voz, falava grosso e fino, quando de ânimo
alterado[13].
Fig. 16 - Assento do batizado de Delfino
Delfino casou-se, em São Paulo - SP, com Antônia Benedita Dias da Silva, filha de Antônio Dias da Silva e de Maria Gomes. Geraram oito filhos, entre eles o advogado, jornalista e político, Dr. Delfino Pinheiro de Ulhoa Cintra Filho, o Conde de Parnaíba; e o médico e político Antonio Pinheiro de Ulhoa Cintra (Dr. Totó), o Barão de Jaguara, participantes da fundação da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro.
Fig. 16 - Assento do batizado de Delfino
Delfino casou-se, em São Paulo - SP, com Antônia Benedita Dias da Silva, filha de Antônio Dias da Silva e de Maria Gomes. Geraram oito filhos, entre eles o advogado, jornalista e político, Dr. Delfino Pinheiro de Ulhoa Cintra Filho, o Conde de Parnaíba; e o médico e político Antonio Pinheiro de Ulhoa Cintra (Dr. Totó), o Barão de Jaguara, participantes da fundação da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro.
3 - Francisco, nascido a 30 de abril de 1810, batizado no dia 12 de
maio do mesmo ano, na Matriz de Nossa
Senhora da Conceição do bairro de Antonio Dias, Vila Rica - MG, aonde veio a falecer a 01 de junho do
mesmo ano. Na época, José e Jacinta moravam na Ladeira da Praça.
Fig. 17 - Assento do batizado de Francisco
Fig. 18 - Assento do óbito de Francisco
Fig. 18 - Assento do óbito de Francisco
4 – Maria, nascida a 11 de junho de 1811, foi batizada no dia 27 do
mesmo mês e ano, na Matriz de Nossa
Senhora da Conceição do bairro de Antonio Dias, Vila Rica - MG. Faleceu, solteira, a 22 de abril de
1828, nessa localidade.
Fig. 19 - Assento do batizado de Maria
Fig. 20 - Assento do óbito de Maria
Fig. 19 - Assento do batizado de Maria
Fig. 20 - Assento do óbito de Maria
5 - Rita Cândida
Augusta de Ulhoa Cintra, batizada a 17 de janeiro de 1813, em Vila Rica - MG.
Fig. 21 - Assento do batizado de Rita Cândida Augusta
Rita Cândida Augusta faleceu solteira, de hidropisia, em Passos - MG, a 11 de abril de 1893.
Fig. 22 - Assento do óbito de Rita Cândida Augusta
Fig. 21 - Assento do batizado de Rita Cândida Augusta
Rita Cândida Augusta faleceu solteira, de hidropisia, em Passos - MG, a 11 de abril de 1893.
Fig. 22 - Assento do óbito de Rita Cândida Augusta
6 - Manoel dos Anjos
Pinheiro de Ulhoa Cintra, nascido a 02 de outubro de 1815, foi batizado no
dia 29 do mesmo mês e ano, na Matriz de Nossa Senhora da Conceição do bairro de Antonio Dias, Vila Rica - MG. Faleceu solteiro, em Passos - MG.
Fig. 23 - Assento do batizado de Manoel dos Anjos
Fig. 23 - Assento do batizado de Manoel dos Anjos
‘ 7
– Francisco de Assis Pinheiro de Ulhoa Cintra, Cônego, nascido a 27 de
setembro de 1817 e batizado no dia 18 de outubro do mesmo ano, na Matriz de
Nossa Senhora da Conceição do bairro de Antonio Dias, Vila Rica - MG.
Fig. 24 - Assento do batizado de Francisco de Assis
Francisco de Assis, ordenou-se padre pelo Bispado de Mariana - MG, conforme Processo de Ordenação nº 431, do ano de 1839, mantido pelo Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana - MG, tendo oferecido como patrimônio, parte de uma casa localizada em Ouro Preto - MG, onde residia. Foi, conforme declarou em seu testamento, irmão das Ordens Terceiras, do Carmo em S. Paulo - SP, e dos Mínimos de São Francisco de Paula de Ouro Preto - MG.
Fig. 24 - Assento do batizado de Francisco de Assis
Francisco de Assis, ordenou-se padre pelo Bispado de Mariana - MG, conforme Processo de Ordenação nº 431, do ano de 1839, mantido pelo Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana - MG, tendo oferecido como patrimônio, parte de uma casa localizada em Ouro Preto - MG, onde residia. Foi, conforme declarou em seu testamento, irmão das Ordens Terceiras, do Carmo em S. Paulo - SP, e dos Mínimos de São Francisco de Paula de Ouro Preto - MG.
Ordenado padre serviu, como Vigário, na Paróquia de Nossa Senhora da
Conceição, em Franca - SP, entre os anos de 1841 e 1844. Posteriormente, atuou na Matriz de
Bom Jesus da Cana Verde, em Batatais - SP, assinando assentos como Pro Parocho, tendo solicitado, em 1847,
a remoção de seu patrimônio do Bispado de Mariana - MG, pa humas moradas de casas que tinha na Villa de Batataes. Em 1849, foi nomeado
Vigário de Passos - MG. Ficou, a partir do ano de 1850, como responsável pela
construção da nova igreja Matriz do Senhor Bom Jesus dos Passos. Em 07 de
setembro do mesmo ano, esteve presente quando do Ato de Instalação e Posse da
Vila Formosa do Senhor Bom Jesus dos Passos[14].
Em 02 de dezembro de 1851 foi nomeado, juntamente com José Pinto da Cunha, para
promover a demarcação dos limites da Vila Formosa do Senhor Bom Jesus dos Passos - MG[15].
Também oficiou alguns sacramentos em Alpinópolis – MG, em 1869[16].
Em sua edição de 31 de março de
1867, o Diário de São Paulo noticiava:
É, notável! O 5º districto de Minas Gerais foi ainda
victima das violências do presidente daquella provincia (na época o Conselheiro
Joaquim Saldanha Marinho), em relação á parochia de Passos, baluarte
conservador. Ahi, os subalternos da administração phantasiarão uma suposta
sedição, e prenderão o dr Mizael Candido de Mesquita e o padre Francisco de Assis Pinheiro de Ulhôa Cintra,
influências conservadoras naquella localidade; os outros chefes conservadores
fugirão á perseguição, deixando o campo inteiramente livre ao governo! A
Relação da côrte concedeu soltura habeas-corpus á esses distinctos prisioneiros
da situação politica; mas, os progressistas fizerão os eleitores, e o
conselheiro Saldanha Marinho, bem como seus subordinados, rirem-se da
responsabilidade criminal com que a Lei, se fosse cumprida, os attingiria.
Por carta, datada de 03 de outubro
de 1868, Padre Francisco de Assis pediu ao Imperador do Brasil, através do
Governador de Minas, Domingos de Andrade Figueira, as honras de Conego da
Capella Imperial[17].
O Semanário católico “O Apóstolo”,
editado por padres ultramontanos envolvidos na reforma romanizadora, que se
manifestavam contra a escravatura, em sua edição de 22 de janeiro de 1871,
... elogia a atitude do vigário da Freguesia de
Passos, Minas Gerais, Francisco de Assis Pinheiro de Ulhoa Cintra, de alforriar
três escravos menores de idade no Natal de 1870. O Apóstolo destaca que o sacerdote
se comprometera a educar os libertos até a maior idade[18].
Padre Francisco de Assis faleceu, de
moléstia na espinha dorsal, em Passos - MG, a 30 de maio de 1889, com testamento
ditado no dia 08 de novembro de 1880, e bens a inventariar. Foi sepultado, no
dia seguinte, no cemitério da cidade, na catacumba que adquiriu de José Antônio
da Silva Porto.
Fig. 25 - Assento do óbito do Conego Francisco de Assis
Fig. 25 - Assento do óbito do Conego Francisco de Assis
Seu inventário foi aberto no dia 15
de junho de 1889, tendo como inventariante Flávia Rita de Cássia, também sua
testamenteira, casada com Fidelix Teixeira Lopes.
Foram instituídos seus herdeiros no
testamento: Amélia Guilhermina de Almeida, viúva de Antonio Teixeira Lopes,
residente em Cássia - MG; Firmino Augusto de Ulhoa Cintra, advogado, morador em
Franca - SP, um dos fundadores da Loja Maçônica “Amor à Virtude”, em 1871[19];
a própria inventariante e suas filhas: Francisca Umbelina de Cássia, casada com
José Baptista de Assis; Evangelina Augusta de Cássia, casada com João Alves de
Almeida, moradores em Passos - MG; e Olympia Ubaldina de Cássia, casada com
Miguel Janucio.
Em em seu testamento, também, Padre
Francisco: concedeu liberdade às suas escravas, Ana e Teresa; deixou legado para: sua irmã Rita Cândida; Maria Etelvina da
Silveira, casada com José Martins Machado; José Etelvino Silveira; seu afilhado Ildefonso
Augusto de Ulhoa Cintra, e Hermínia, filhos do já falecido José Augusto de Ulhoa
Cintra; para os filhos de sua escrava, já liberta, Jacinta: Maria, casada
com José Martins, também contemplado; José; João e Benigna; e para a Matriz do
Senhor Bom Jesus dos Passos[20].
Fig. 26 – Interior da Matriz do Senhor Bom Jesus dos Passos - Passos - MGAcervo dos autores
8 – Antônio Pinheiro
de Ulhoa Cintra, batizado a 01 de
janeiro de 1819, na Matriz de Nossa Senhora da Conceição do bairro de Antonio Dias, Vila Rica - MG. Casou-se com Manoela Guilhermina. Geraram dois filhos.
Fig. 27 - Assento do batizado de Antônio
Fig. 27 - Assento do batizado de Antônio
9 – Joana Umbelina de
Ulhoa Cintra, batizada a 25 de
junho de 1820, na Matriz de Nossa Senhora da Conceição do bairro de Antonio Dias, Vila Rica - MG.
Fig. 28 - Assento do batizado de Joana Umbelina
Joana Umbelina casou-se, na Matriz do Senhor Bom Jesus dos Passos, Passos - MG, a 18 de junho de 1853, com o advogado Alferes Manoel Joaquim Bernardes, nascido e batizado na Freguesia de São Sebastião da Ventania, atual Alpinópolis - MG, filho de João Bernardes Nunes e de Maria Florenciana do Nascimento.
Fig. 29 - Assento do casamento de Joana Umbelina e Manoel Joaquim
Joana Umbelina faleceu, de inflamação, a 25 de junho de 1872, em Passos - MG, deixando bens a inventariar, sendo seu inventário aberto no dia 11 de maio de 1875, tendo como inventariante seu marido. Os filhos do casal foram: Ana Bernardina Ulhoa Cintra, nascida por volta de 1854, e Joaquim Bernardes de Ulhoa Cintra, natural de Passos - MG, nascido a 18 de abril de 1859, lá batizado no dia 26 do mesmo mês e ano.
Fig. 30 - Assento do óbito de Joana Umbelina
Fig. 28 - Assento do batizado de Joana Umbelina
Joana Umbelina casou-se, na Matriz do Senhor Bom Jesus dos Passos, Passos - MG, a 18 de junho de 1853, com o advogado Alferes Manoel Joaquim Bernardes, nascido e batizado na Freguesia de São Sebastião da Ventania, atual Alpinópolis - MG, filho de João Bernardes Nunes e de Maria Florenciana do Nascimento.
Fig. 29 - Assento do casamento de Joana Umbelina e Manoel Joaquim
Joana Umbelina faleceu, de inflamação, a 25 de junho de 1872, em Passos - MG, deixando bens a inventariar, sendo seu inventário aberto no dia 11 de maio de 1875, tendo como inventariante seu marido. Os filhos do casal foram: Ana Bernardina Ulhoa Cintra, nascida por volta de 1854, e Joaquim Bernardes de Ulhoa Cintra, natural de Passos - MG, nascido a 18 de abril de 1859, lá batizado no dia 26 do mesmo mês e ano.
Fig. 30 - Assento do óbito de Joana Umbelina
10 – Ana Isabel de
Ulhoa Cintra, nascida a 23 de junho
de 1821 e batizada no dia 01 de julho do mesmo ano, na Matriz de Nossa
Senhora da Conceição do bairro de Antonio Dias, Vila Rica - MG.
Fig. 31 - Assento do batizado de Ana Isabel
Ana Isabel casou-se a 23 de maio de 1837, na mesma Matriz, com dispensa do impedimento de afinidade ilícita, em segundo grau de linha transversal desigual, com Manoel Olinto da Rocha Telles, Professor de Primeiras Letras, nascido e batizado em Três Pontas - MG, filho de pais incógnitos. Ana Isabel faleceu em São João del Rei - MG.
Fig. 32 - Assento do casamento de Ana Isabel e Manoel Olinto
Fig. 31 - Assento do batizado de Ana Isabel
Ana Isabel casou-se a 23 de maio de 1837, na mesma Matriz, com dispensa do impedimento de afinidade ilícita, em segundo grau de linha transversal desigual, com Manoel Olinto da Rocha Telles, Professor de Primeiras Letras, nascido e batizado em Três Pontas - MG, filho de pais incógnitos. Ana Isabel faleceu em São João del Rei - MG.
Fig. 32 - Assento do casamento de Ana Isabel e Manoel Olinto
11 – Silvério, nascido a 20 de junho de
1828 e batizado no dia 29 do mesmo mês e ano, na Matriz de Nossa Senhora da
Conceição do bairro de Antonio Dias, da já Imperial Cidade de Ouro Preto - MG.
Fig. 33 - Assento do batizado de Silvério
Fig. 33 - Assento do batizado de Silvério
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CINTRA, Mons.
Antônio Paes. Genealogia dos Cintra. Rio de Janeiro, 1949.
CINTRA NETO,
Raphael Pinheiro de Ulhôa. Genealogia dos Ulhôa-Cintra, desde 1360 (Farias) e
1120 (Ulhoas) até 1944. São Paulo, Elvino Pocai, 1946.
GRILO, Antonio. Câmara de Passos: 150
anos. Passos-MG – Edição Oficial Comemorativa do Sesquicentenário, 1998.
GRILO, Antonio Theodoro. História de
Nossa Gente – 150 anos – Fascículo 02. Passos-MG - Edição Especial.
CALLAGE, Fernando. Episódios
Históricos da Revolução dos Farrapos – Record - Rio de Janeiro.
DOCCA, E.F.de Souza. História do Rio
Grande do Sul – Edição da Organização Simões. Rio de Janeiro, 1954.
LAYTANO, Dante de. História da
República Rio - Grandense (1835-1845) – Livraria do Globo. Porto Alegre,1936.
PUBLICAÇÕES DO ARQUIVO NACIONAL – Tomo
XXXI – República Rio Grandense – Farrapos – Seção Histórica – Coleção nº10 –
Rebelião do Rio Grande do Sul (1835-1845) – Processo – Vol. 3º - Oficinas
Gráficas do Arquivo Nacional. Rio de Janeiro, 1935.
REFERÊNCIAS DIGITAIS
www.projetocompartilhar.org/
Facebook Instituto
Histórico e Geográfico de Campinas
INSTITUIÇÕES CONSULTADAS
Cachoeira
do Sul – RS
Arquivo Histórico de Cachoeira do Sul
Mitra Diocesana de Cachoeira do Sul
Franca - SP
Arquivo Histórico Municipal “Cap.
Hipólito Antônio Pinheiro”
Museu Histórico Municipal “José
Chiachiri”
Ibiraci - MG
PROBRIG – Protetores da Bacia do Rio
Grande
Mariana - MG
Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese
de Mariana
Passos - MG
Centro de Memória “Antônio Theodoro
Grillo”
Porto Alegre - RS
Memorial
do Legislativo do Rio Grande do Sul
Notas
[1] Transcrito
por Augusto de Lima, publicado em seu livro “Limites entre Minas e S.Paulo -
Resumo Histórico Documentado” (pág.255)
[2] CASTAGNA,
Paulo Augusto. Uma análise paleoarquivística da relação de obras do arquivo
musical de Florêncio José Ferreira Coutinho. VI ENCONTRO DE MUSICOLOGIA
HISTÓRICA. Juiz de Fora: Centro Cultural Pró-Música, 22-25de julho de 2004.
Juiz de Fora: Centro Cultural Pró - Música, 2006. p.38-84.ISBN:85-89057-03-8.
[3]
Concepções de República entre a elite farroupilha (1835-45) e a
institucionalização da República Rio - Grandense – XXVII Simpósio Nacional de
História ANPUH – Natal - RN 22 a 26 de julho de 2013
[4] PUBLICAÇÕES DO ARQUIVO NACIONAL – Tomo
XXIX – pág. 346
[5] CINTRA
NETO, Raphael Pinheiro de Ulhoa. Genealogia
dos Ulhoa Cintra, pág. 168.
[6] Idem
[9] DOCCA,
E.F. de Souza. História do Rio Grande do
Sul – Pág. 334
[10] FRANCO,
Sérgio Costa. Os 170 anos do Parlamento
Gaúcho – Vol. 1 – A Assembleia Legislativa Provincial do Rio Grande do Sul
(1835-1889) – Crônica Histórica
[11] GOMES,
Carla Renata Antunes de Souza. Entre
Tinteiros e Bagadus: memórias feitas de sangue e tinta.
[12] In lealevalerosa.blogspot.com.br,
informação que não conseguimos comprovar documentalmente
[13] NOGUEIRA,
José
Luis de Almeida. A Academia de São Paulo
Tradições e Reminiscências.Pág. 23 da sexta série.
[14] Grilo,
Antonio Theodoro. Câmara de Passos: 150
anos!, pág. 33.
[15] Idem,
pág. 47.
[16] Lopes,
José Iglair. História de Alpinópolis,
pág. 22.
[17] Cúria
Metropolitana de São Paulo, Secção Primeira, A 1847 – Processo DE HABILITAÇÃO
DE GENERE ET MORIBUS – Estante 3 – Gaveta 17 – nº 1840. Disponível em site
familysearch.org
[18] Pinheiro, Alceste in “O ventre livre em um jornal católico do
século XIX” - Anais do III Encontro Nacional do GT História das Religiões e
das Religiosidades.
[19]
Conforme facebook da Loja Capitular Amor e Caridade, Rito Adonhiramita – Grau
04 ao 32.
[20] CENTRO
DE MEMÓRIA ANTONIO THEODORO GRILO, Passos - MG – Inventário do Pe. Francisco de
Assis Pinheiro de Ulhoa Cintra - Doc.15 – Pasta 30 – 1º Cartório.
Encontrei seu trabalho por um acaso. Estava buscando obter informações sobre parte da família paterna do meu pai, Sebastião de Oliveira Cintra, ainda sem dados concretos para nós. Sabemos que descendemos de Francisco de Assis Pinheiro de Ulhoa Cintra, por parte de sua filha Felicíssima Augusta de Ulhoa Cintra, nascida em 1843 em Franca. Mas não temos nenhum dado ou documento da mesma. Parabéns pelo trabalho. Teremos oportunidade de nos falar.
ResponderExcluirAna Maria de Oliveira Cintra, São João del-Rei. e-mail: deusadia@yahoo.com.br